14 de jun. de 2007

Uma luz no fim do túnel?



Eu mencionei por diversas vezes a falta de planos de contingência para a aviação civil, onde os passageiros eram submetidos a todo tipo de constrangimento e descaso pela falta de suporte no caso de falha de uma aeronave, ausência de tripulação e toda sorte de problemas que podem ser evitados, ou no mínimo, minimizados com planejamento e algumas atitudes básicas.

Após a recente tragédia no Aeroporto de Congonhas, o pronunciamento do presidente da república me deixou com uma certeza; as organizações em qualquer esfera, só tomam uma atitude quando a ameaça torna-se uma realidade e o problema fica incontrolável. Quando as pessoas sofriam com as esperas intermináveis nos aeroportos, não existia apagão aéreo; quando as companhias aéreas praticavam overbooking diariamente, era graças ao crescimento econômico; e quando pessoas morrem o problema é … ah, o saco de desculpas está vazio?

Independente das causas do acidente, que até este momento não foram esclarecidas, fica claro que o resultado teve diversas causas, e as medidas citadas no pronunciamento feito pelo presidente dão boas pistas delas:

  • Mudança do perfil operacional do aeroporto de Congonhas, com diminuição do número de vôos e restrição ao peso das aeronaves. Embora Congonhas atenda a todas as normas internacionais de segurança, isso não basta. (…)
  • Fortalecimento da Agência Nacional da Aviação Civil, a Anac, para que atue mais efetivamente em defesa dos interesses dos usuários do sistema nacional;
  • Intensificação das medidas de modernização do controle de tráfego aéreo; (n.a. desculpe, mas intensificar não significa alocar mais recursos em algo que já está sendo feito?)
  • Definição, em 90 dias, do local da construção de um novo aeroporto na região de São Paulo;
  • Exigência de que as companhias aéreas tenham sempre, de sobreaviso, em regime de contingência, aeronaves e tripulações para ser acionadas em caso de necessidade.

Infelizmente a atitude foi tomada (ou ao menos comprometida) depois que algo bem mais grave que uma contaminação por vírus de computador ou a perda de uns dias de faturamento aconteceu.

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O Departamento de Cultura, Mídia e Esportes do Governo do Reino Unido colocou uma nova versão de sua metodologia no ar, de graça. São documentos de explicação, ferramentas para identificação de processos e estimativa de risco, cartas de introdução para os grupos de trabalho, enfim, uma metodologia completa, alinhada com os BSI Standards e simples, como deve ser qualquer processo em Segurança da Informação.
Para acesso, siga o link para a metodologia e depois veja os seminários de treinamento que também estão disponíveis.

11 de jun. de 2007

Como nossa sociedade deveria funcionar?



Em 2001 a Amana-Key publicou na revista Veja um anúncio convidando as pessoas interessadas em contribuir com a construção de uma sociedade ideal a exporem suas idéias. A proposta foi denominada “Projeto Sete Sigma”, uma referência ao programa voltado para a elevação dos níveis de qualidade.

O meu sogro, a frente do nosso tempo como sempre, decidiu entrar na empreitada, e escreveu textos sensacionais sobre o tema, contando com uma pequena ajuda da minha mulher para falar sobre biotecnologia e menor ainda minha, para falar sobre privacidade e tecnologia. Ao final, concorremos com 115 grupos de todo o Brasil, chegando ao término da proposta como parte dos 13 finalistas e um dos dois únicos grupos com o conceito “A”.

O trabalho deu origem ao livro “O Capital Moral ou a Falta Dele“, editado pela Qualitymark, de autoria dele e me dá muito orgulho ter ao menos participado desta iniciativa tão nobre, contribuindo para falar um pouco sobre sociedade sem o foco comum que faço à Segurança da Informação. Se quiser dar uma olhada no material, uma cópia pode ser lida no site do Amana-Key. (PDF, 5MB)